terça-feira, 12 de maio de 2009
O futuro (ou presente) da comunicação virtual
O YouTube é um website que permite que seus usuários carreguem e
compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de
2005 por três pioneiros do PayPal um famoso site da internet ligado a
gerenciamento de transferência de fundos, e pode ser considerado hoje
o maior meio de comunicação gratuita em massa do mundo;
Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais
caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em
blogs e sites pessoais através de mecanismos desenvolvidos pelo site.
Antes do lançamento do YouTube em 2005, havia poucos métodos simples
disponíveis a usuários normais de computadores que queriam colocar
seus vídeos na Internet. Com sua interface de fácil uso, YouTube
tornou possível a qualquer um que usa computador a postar na Internet
um vídeo que milhões de pessoas poderiam ver em poucos minutos. A
grande variedade de tópicos cobertos pelo YouTube tornou o
compartilhamento de vídeo uma das mais importantes partes da cultura
da Internet.
Um dos primeiros exemplos do impacto social do YouTube foi o sucesso
do vídeo "Bus Uncle" em 2006. O vídeo mostra uma conversa animada
entre um jovem e um homem mais velho em um ônibus de Hong Kong, e foi
largamente discutido nas principais medias. Outro vídeo que recebeu
grande cobertura foi o "guitar", que mostra a performance da música de
Johann Pachelbel, "Pachelbel's Canon", em uma guitarra elétrica. O
nome da pessoa que tocava a música não foi revelado no vídeo, e depois
de receber milhões de visitas o New York Times revelou a identidade do
guitarrista, Jeong-Hyun Lim, um jovem de 23 anos da Coréia do Sul que
gravou a música em seu quarto.
Em março de 2006, cerca de vinte mil novos vídeos foram carregados no
YouTube diariamente. As visualizações diárias são estimadas na casa
dos milhões, já que cerca de trinta milhões de vídeos são vistos
diariamente. O serviço possui vinte empregados, sendo que quatro deles
são estagiários da Universidade de Stanford, contratados como
"censores" para analisar os materiais que os visitantes tenham marcado
como "questionáveis". O escritório do YouTube fica em , na Califórnia.
Naquele escritório, trabalham apenas 67 pessoas, segundo o próprio
YouTube. Qualquer usuário pode visitar o YouTube, pois lá tem diversos
vídeos gratuitos. Tem a opção de contas, mas não é necessário ao
usuário que não quer fazer conta.
A revista norte-americana Time (edição de 13 de novembro de 2006)
elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos,
“criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se
educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista”
compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de
2005 por três pioneiros do PayPal um famoso site da internet ligado a
gerenciamento de transferência de fundos, e pode ser considerado hoje
o maior meio de comunicação gratuita em massa do mundo;
Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais
caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em
blogs e sites pessoais através de mecanismos desenvolvidos pelo site.
Antes do lançamento do YouTube em 2005, havia poucos métodos simples
disponíveis a usuários normais de computadores que queriam colocar
seus vídeos na Internet. Com sua interface de fácil uso, YouTube
tornou possível a qualquer um que usa computador a postar na Internet
um vídeo que milhões de pessoas poderiam ver em poucos minutos. A
grande variedade de tópicos cobertos pelo YouTube tornou o
compartilhamento de vídeo uma das mais importantes partes da cultura
da Internet.
Um dos primeiros exemplos do impacto social do YouTube foi o sucesso
do vídeo "Bus Uncle" em 2006. O vídeo mostra uma conversa animada
entre um jovem e um homem mais velho em um ônibus de Hong Kong, e foi
largamente discutido nas principais medias. Outro vídeo que recebeu
grande cobertura foi o "guitar", que mostra a performance da música de
Johann Pachelbel, "Pachelbel's Canon", em uma guitarra elétrica. O
nome da pessoa que tocava a música não foi revelado no vídeo, e depois
de receber milhões de visitas o New York Times revelou a identidade do
guitarrista, Jeong-Hyun Lim, um jovem de 23 anos da Coréia do Sul que
gravou a música em seu quarto.
Em março de 2006, cerca de vinte mil novos vídeos foram carregados no
YouTube diariamente. As visualizações diárias são estimadas na casa
dos milhões, já que cerca de trinta milhões de vídeos são vistos
diariamente. O serviço possui vinte empregados, sendo que quatro deles
são estagiários da Universidade de Stanford, contratados como
"censores" para analisar os materiais que os visitantes tenham marcado
como "questionáveis". O escritório do YouTube fica em , na Califórnia.
Naquele escritório, trabalham apenas 67 pessoas, segundo o próprio
YouTube. Qualquer usuário pode visitar o YouTube, pois lá tem diversos
vídeos gratuitos. Tem a opção de contas, mas não é necessário ao
usuário que não quer fazer conta.
A revista norte-americana Time (edição de 13 de novembro de 2006)
elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos,
“criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se
educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista”
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Plágio ou Incentivo?
Você já parou para pensar em quanta coisa pode ser reproduzida no ciberespaço? Certamente, é impossível quantizar. Uma rápida busca na rede e, logo, lá está, pode ser a famosa Mona Lisa de Da Vinci, ou mesmo uma foto qualquer tirada por um desconhecido. Aí vem, então, outra pergunta: se posso ver as obras de pintores famosos, esculturas, ou mesmo lugares na internet, por que vou querer sair de casa para vê-las pessoalmente? O ciberespaço vai acabar com esses hábitos?
Parece contraditório, mas a ascensão do virtual provoca ou incentiva novos hábitos. Por exemplo a virtualização de um museu. Não seria a mesma coisa ver na tela do computador a mesma obra de arte que vemos com suas cores e nuances, ao vivo, num museu. Porém, a multiplicação da reprodução de imagens serviu como atrativo para visitas ao museu.
Ou seja, o ciberespaço pode contribuir para a divulgação, para o incentivo a, inclusive, velhos hábitos. Outro exemplo é a banda Arctic Monkeys, que fez (e faz) grande sucesso graças à disponibilização de suas músicas na rede, feita pelos primeiros fãs. Detalhe que essa banda, a partir daí, começou a lotar shows e ser internacionalmente conhecida. Mais uma vez, apesar de ser possível assistir a banda tocando no computador, isso não impediu os fãs de fazerem questão de lotar os shows.
Além disso, talvez sem essa ferramenta cibernauta, a banda ou levaria muito tempo para ser “descoberta” pelo mundo, ou nem jamais chegaria aonde chegou.
domingo, 12 de abril de 2009
E Falando em Ciberespaço...
Infelizmente, contamos com pouca bibliografia referente à cibercultura e ao ciberespaço.
Então, trago uma boa notícia: li no site da Gazeta Mercantil que hoje, na Livraria Cultura, ocorrerá o lançamento do livro "Ciberespaço - A Luta pelo Conhecimento", da editora Salesiana.
Segundo o site, a obra apresenta a história da internet, cultura hacker, privacidade versus controle e exclusão digital, entre outros temas.
Os autores, Dimas A. Künsch Sérgio e Amadeu da Silveira, estarão presentes para noite de autógrafos e haverá um debate sobre a obra a partir das 19 horas.
Como sabemos disso? Graças ao ciberespaço!
Segundo o site, a obra apresenta a história da internet, cultura hacker, privacidade versus controle e exclusão digital, entre outros temas.
Os autores, Dimas A. Künsch Sérgio e Amadeu da Silveira, estarão presentes para noite de autógrafos e haverá um debate sobre a obra a partir das 19 horas.
Como sabemos disso? Graças ao ciberespaço!
Para maiores informações sobre o livro, acesse o site da editora: http://www.editorasalesiana.com.br/cfdocs/catalogo_interna2.cfm?idlivro=622
segunda-feira, 30 de março de 2009
Árvore de conhecimento dentro do ciberespaço
As árvores de conhecimento vêm sendo um método informatizado para integrar informações de modo que se possa criar uma rede de saber. Essa rede de saber é composta por diversos componentes para a propagação do conhecimento.
As árvores de conhecimento valorizam a rede coletiva, a aprendizagem em um sistema cooperativo e o gerenciamento dos saberes em tempo real.
Esta forma de conhecimento está sendo muito utilizada em diversas empresas, universidades, conjuntos habitacionais e associações na Europa, pois valoriza muito a competência de cada um para a formação de uma grande árvore de conhecimento.
Nesse meio, cada usuário tem a sua competência (saberes teóricos), que é reconhecida pelos outros usuários a partir de um brevê, obtido em um procedimento específico.
Os brevês básicos são fixados no tronco da árvore, enquanto os brevês mais especializados são fixados nas folhas. Deste modo, é criado um sistema fechado com diversas informações.
No Brasil, este processo ainda é novo, uma vez que nem todos têm acesso à tecnologia computador, quanto mais internet.
As árvores de conhecimento valorizam a rede coletiva, a aprendizagem em um sistema cooperativo e o gerenciamento dos saberes em tempo real.
Esta forma de conhecimento está sendo muito utilizada em diversas empresas, universidades, conjuntos habitacionais e associações na Europa, pois valoriza muito a competência de cada um para a formação de uma grande árvore de conhecimento.
Nesse meio, cada usuário tem a sua competência (saberes teóricos), que é reconhecida pelos outros usuários a partir de um brevê, obtido em um procedimento específico.
Os brevês básicos são fixados no tronco da árvore, enquanto os brevês mais especializados são fixados nas folhas. Deste modo, é criado um sistema fechado com diversas informações.
No Brasil, este processo ainda é novo, uma vez que nem todos têm acesso à tecnologia computador, quanto mais internet.
sábado, 21 de março de 2009
Pharmakon, hã?!
O Pharmakon, segundo Pierre Lévy, vem do grego arcaico e significa veneno e remédio ao mesmo tempo. O que isso tem a ver com esse blog? Muita coisa, eu diria. Começando pela pergunta: o ciberespaço, realmente, está disponível para todos?
Acredito que a maioria, assim como eu, aposta que a resposta binária para essa questão é não. Isso porque a imersão no ciberespaço não depende unicamente da vontade de fazê-lo, mas também da disposição de equipamentos que permitam tal ação.
Logo, é evidente que nem todos tenham acesso, uma vez que o único meio de “adentrar” no ciberespaço é através de um computador e nem todos dispõem dessa máquina.
Então volto ao pharmakon. O ciberespaço amplia possibilidades e formas de interação. Cria um mundo virtual na realidade virtual. Isso é ótimo, podendo ser até mesmo um remédio, caso seja bem explorado e utilizado – como, por exemplo, através da Inteligência coletiva. Entretanto, pode assumir o caráter de veneno caso seja utilizado de má fé, ou por gerar certa exclusão.
Resumindo, o ciberespaço é um remédio para aqueles que podem imergir e interagir nesse mundo virtual em um estalar de dedos, usando-o de boa fé; ao mesmo tempo em que é um veneno nas mãos de quem faz mau uso dele ou para aqueles que são privados de tal experiência.
Acredito que a maioria, assim como eu, aposta que a resposta binária para essa questão é não. Isso porque a imersão no ciberespaço não depende unicamente da vontade de fazê-lo, mas também da disposição de equipamentos que permitam tal ação.
Logo, é evidente que nem todos tenham acesso, uma vez que o único meio de “adentrar” no ciberespaço é através de um computador e nem todos dispõem dessa máquina.
Então volto ao pharmakon. O ciberespaço amplia possibilidades e formas de interação. Cria um mundo virtual na realidade virtual. Isso é ótimo, podendo ser até mesmo um remédio, caso seja bem explorado e utilizado – como, por exemplo, através da Inteligência coletiva. Entretanto, pode assumir o caráter de veneno caso seja utilizado de má fé, ou por gerar certa exclusão.
Resumindo, o ciberespaço é um remédio para aqueles que podem imergir e interagir nesse mundo virtual em um estalar de dedos, usando-o de boa fé; ao mesmo tempo em que é um veneno nas mãos de quem faz mau uso dele ou para aqueles que são privados de tal experiência.
Os piratas do Ciberespaço
http://www.youtube.com/watch?v=OlPK31SRrfI
O ciberespaço também é composto de criminosos. Estes são pessoas dedicadas a burlar e invadir sistemas, a fim de adulterar ou coletar informações especiais.
Apesar de antes estes criminosos procurarem se infiltrar em grandes sistemas (bancos, empresas e órgãos do governo), agora também invadem computadores de usuários pessoais.
Mas ao contrário do que se pensa, nem sempre os hackers alcançam seus objetivos explorando a fragilidade do sistema. Muitas vezes é explorada também a fragilidade humana quando são mandados emails para confirmar dados e senha ou contatos feitos pelo próprio telefone, onde um pirata se passa por administrador do sistema e pede atualizações de dados.
É importante lembrar que nem todos os hackers são criminosos. Na verdade o termo hacker é definido como uma pessoa com grande conhecimento em computadores. Agora quando essa pessoa usa esses conhecimentos para praticar atos criminosos de invasão ou roubo ela é chamada de CRACKER.
O ciberespaço também é composto de criminosos. Estes são pessoas dedicadas a burlar e invadir sistemas, a fim de adulterar ou coletar informações especiais.
Apesar de antes estes criminosos procurarem se infiltrar em grandes sistemas (bancos, empresas e órgãos do governo), agora também invadem computadores de usuários pessoais.
Mas ao contrário do que se pensa, nem sempre os hackers alcançam seus objetivos explorando a fragilidade do sistema. Muitas vezes é explorada também a fragilidade humana quando são mandados emails para confirmar dados e senha ou contatos feitos pelo próprio telefone, onde um pirata se passa por administrador do sistema e pede atualizações de dados.
É importante lembrar que nem todos os hackers são criminosos. Na verdade o termo hacker é definido como uma pessoa com grande conhecimento em computadores. Agora quando essa pessoa usa esses conhecimentos para praticar atos criminosos de invasão ou roubo ela é chamada de CRACKER.
sábado, 14 de março de 2009
Interatividade: saudável e mórbida
Apesar de o termo interatividade ressaltar em geral a benefícios agregados a está ação, a “interatividade mórbida” onde a interpretação e emissão e informação ocorre apenas em um fluxo tente a fortalecer a mensagem de massivação, ou seja, de conduzir um debate unilateral da interação registrada de um ponto da fonte sobre todas as outras, exemplo deste emprego interativo é visto facilmente nos meios de comunicação de massa como a televisão ou o rádio onde somente uma perspectiva é exposta ao interlocutor que é incapaz de se fazer emissor, ou mesmo critico do sistema que está interagindo, de maneira contrária os hiperdocumentos e mesmo o telefone permitem a troca de informações em todos os sentidos de fluxo destas. E discorrendo neste sentido as comunicações de utilizam de meios que permitem a troca de documentos, de informações, que utilizam de maneira mais efetiva a interação são os meios mais virtuais, pois desta forma viabilizam o tratamento de informação devido a volatilidade e fluidez destas em sua codificação que desmaterializa o conhecimento e o transforma em um produto muito mais maleável e acessível.
sexta-feira, 13 de março de 2009
A Formação e Explicação do Ciberespaço
http://www.youtube.com/watch?v=iOjeFZlVhnI
Atualmente, Ciberespaço e Internet se tornaram sinônimos, o motivo é muito simples: é especialmente na rede que grande parte das características do Ciberespaço se manifestam. Se tornam quase uma coisa só ou a mesma coisa. É na Internet que torna-se mais visíveis os fluxos informacionais que acontecem pelo mundo, destituídos de fronteiras e independentes de posições geográficas. Embora a Internet seja sua maior representante até agora, o Ciberespaço independe da rede para existir: uma prova disso é que muito antes do advento comercial da rede, já em 1984, o livro Neouromancer de Willian Gibson, trazia consigo o termo "ciberespaço" (ou cyberspace).
Assim, a trama informacional construída pelo entrelaçamento de meios de telecomunicação e informática, tanto digitais como analógicos, em escala global ou regional, como telefones convencionais, telefones celulares, rádio, televisão; infraestrutura de cabos de cobre, fibras óticas, ondas de rádio ou satélite, organizados em redes locais, globais, tendo seus terminais de comunicação ou suas informações gerenciadas por computadores, forma o Ciberespaço
Este vídeo mostra um elemento do ciberespaço, um vídeo do youtube, explicando o seu próprio ciberespaço .
Atualmente, Ciberespaço e Internet se tornaram sinônimos, o motivo é muito simples: é especialmente na rede que grande parte das características do Ciberespaço se manifestam. Se tornam quase uma coisa só ou a mesma coisa. É na Internet que torna-se mais visíveis os fluxos informacionais que acontecem pelo mundo, destituídos de fronteiras e independentes de posições geográficas. Embora a Internet seja sua maior representante até agora, o Ciberespaço independe da rede para existir: uma prova disso é que muito antes do advento comercial da rede, já em 1984, o livro Neouromancer de Willian Gibson, trazia consigo o termo "ciberespaço" (ou cyberspace).
Assim, a trama informacional construída pelo entrelaçamento de meios de telecomunicação e informática, tanto digitais como analógicos, em escala global ou regional, como telefones convencionais, telefones celulares, rádio, televisão; infraestrutura de cabos de cobre, fibras óticas, ondas de rádio ou satélite, organizados em redes locais, globais, tendo seus terminais de comunicação ou suas informações gerenciadas por computadores, forma o Ciberespaço
Este vídeo mostra um elemento do ciberespaço, um vídeo do youtube, explicando o seu próprio ciberespaço .
segunda-feira, 9 de março de 2009
Ciberespaço
O ciberespaço é considerado um novo meio de comunicação que surge da interligação mundial de computadores, contendo milhares de redes e milhões de usuários. Apesar de antes criticado, hoje a internet, bem como a rede de computadores tem uma escala tão grande, que fica praticamente impossível mensurar a dimensão da internet.
Também podendo ser definido como rede, o ciberespaço surge como um meio capaz de disseminar informações rapidamente, realizar trabalhos em grupo à distância, acessar dados e programas e compartilhar recursos, sendo eles físicos (impressora e scanners) ou não físicos (softwares).
Esse novo ambiente humano integra diversas pessoas, culturas e linguagens em todos os países, em busca da informação.
Essa busca desenfreada por informação nem sempre está dentro dos padrões legislativos e judiciários do país, uma vez que essas leis podem ser burladas pelo anonimato que a Internet possibilita. Além disso, fica difícil a fiscalização do ciberespaço, levando em conta a infra-estrutura e o universo oceânico de informações que o englobam.
As companhias de telecomunicações, sejam elas públicas ou privadas, são as responsáveis pelo controle das conexões da Internet e pela integração de redes, seja ela por fibra óptica ou por meio de satélites.
Enquanto isso o controle real do mundo da Internet continua sem um dono, uma vez que a internet é controlada, utilizada e acompanhada por diversos setores, empresas e usuários.
A Internet acaba por oferecer uma devasta onda de informações e entretenimento na palma da mão, sem muitos esforços. Com ela, pode-se realizar uma compra, comunicar com um amigo ou realizar um trabalho sem precisar sair de casa.
Mas a questão aqui não é desfavorecer o contato físico, mas sim ressaltar esse novo ambiente que já se tornou uma realidade no mundo atual.
Também podendo ser definido como rede, o ciberespaço surge como um meio capaz de disseminar informações rapidamente, realizar trabalhos em grupo à distância, acessar dados e programas e compartilhar recursos, sendo eles físicos (impressora e scanners) ou não físicos (softwares).
Esse novo ambiente humano integra diversas pessoas, culturas e linguagens em todos os países, em busca da informação.
Essa busca desenfreada por informação nem sempre está dentro dos padrões legislativos e judiciários do país, uma vez que essas leis podem ser burladas pelo anonimato que a Internet possibilita. Além disso, fica difícil a fiscalização do ciberespaço, levando em conta a infra-estrutura e o universo oceânico de informações que o englobam.
As companhias de telecomunicações, sejam elas públicas ou privadas, são as responsáveis pelo controle das conexões da Internet e pela integração de redes, seja ela por fibra óptica ou por meio de satélites.
Enquanto isso o controle real do mundo da Internet continua sem um dono, uma vez que a internet é controlada, utilizada e acompanhada por diversos setores, empresas e usuários.
A Internet acaba por oferecer uma devasta onda de informações e entretenimento na palma da mão, sem muitos esforços. Com ela, pode-se realizar uma compra, comunicar com um amigo ou realizar um trabalho sem precisar sair de casa.
Mas a questão aqui não é desfavorecer o contato físico, mas sim ressaltar esse novo ambiente que já se tornou uma realidade no mundo atual.
A Comunicação Virtual
A comunicação virtual é com certeza, uma das maiores inovações na área da interação social, ela trouxe a possibilidade de interagir a grandes distancias tanto estaduais como internacionais, proporcionando um intercâmbio de culturas.
Ela não substitui o contato pessoal, mas, esta virtualização, viabiliza o contato para quem não pode por exemplo viajar constantemente,além de, e claro, baratear os custos da comunicação.
O sentido da palavra virtualização, tão em voga e de fundamental importância na caracterização da Sociedade da Informação, não é, na verdade, novo. Ele está inserido na própria história do homem. Basta olharmos os fatos decorridos ao longo da ultima década para confirmarmos tal afirmação: a inversão das novas velocidades e a aceleração das comunicações é o resultado de um enorme crescimento da mobilidade física, por exemplo.
As comunidades virtuais representam não apenas um mundo ampliado de telecomunicações como também um tipo singular e inusitado de experiência social. Estas comunidades trocam informações e idéias com rapidez, num espaço de tempo nunca antes imaginado. Este movimento comprova, de certa forma, que a aproximação entre as pessoas, o que significa culturas, valores, entre outras, tem se dado mais e mais na medida em que esta comunidade aumenta.
domingo, 8 de março de 2009
Presente Digital
A evolução de softwares e hardwares discorre a informática atual juntamente ao ciberespaço, pois neste computadores menos eficientes podem recorrer a máquinas mais complexas logo a interação faz-se não somente por computadores, mas em robôs, telefones, câmeras de vídeo, rádios, televisões. E numa análise ainda mais profunda a interação no mundo virtual se dá entre as linhas de pensamento, de noticias, das diferentes religiões e culturas, numa espécie de globalização da informação.
Assim o computador e seu usuário não trabalham mais unitariamente, mas sim com uma gama de possibilidades tão grande quanto à rede na qual ele está conectado, onde as informações podem ser utilizadas em locais onde não existia a leitura ou a exibição dos dados. Cada vez mais a informática pratica a distribuição, a extensão, a criação de um micro-cosmo de indeterminado volume e em exponencial expansão.
Assim o computador e seu usuário não trabalham mais unitariamente, mas sim com uma gama de possibilidades tão grande quanto à rede na qual ele está conectado, onde as informações podem ser utilizadas em locais onde não existia a leitura ou a exibição dos dados. Cada vez mais a informática pratica a distribuição, a extensão, a criação de um micro-cosmo de indeterminado volume e em exponencial expansão.
O paradoxo cibernético
O mesmo desenvolvimento técnico gera diferentes situações, como a evolução da agricultura irrigada gerou diferentes governos antigos apesar de se basearem no mesmo modelo de produção agrícola, o desenvolvimento computacional e de rede gera e pode gerar situações paradoxais no mundo, como em lugares onde pode ser usada como meio de expressão, de liberdade e ao mesmo tempo como meio de fiscalização e vigilância. Portanto as técnicas não são boas nem más, só dependem dos contextos que estão inseridas.
Também de maneira paradoxal é analisar o ciberespaço como alicerce da “nova civilização”, uma vez que as bases dos movimentos devem se basear em pontos sólidos como eram as idéias iluministas para a democracia, ou as artes navais para as rotas marítimas, ocorre, porém, que a o próprio dinamismo, a velocidade que rege as mudanças e que permite um tom de indeterminismo futuro é a constante fixa do ciberespçao. A Inteligência coletiva como meio comum de informações e desenvolvimento, como o aprendizado a longa distancia por diversas fontes. O desenvolvimento acelerado desprovendo o know-how e a mão de obra pelas tecnologias adaptadas, por causa do mau condicionamentos destas que foram muitas vezes criadas por aqueles que não estão no grupo que será substituído. Provendo um característica cada vez mais exterior as inovações é também um resultado da velocidade das alterações no mundo virtual que mostra assim que sua grandeza é tamanha que dificilmente alguém pode acompanhar todos seus ramos sem estar ligeiramente desatualizado em algum ponto.
Também de maneira paradoxal é analisar o ciberespaço como alicerce da “nova civilização”, uma vez que as bases dos movimentos devem se basear em pontos sólidos como eram as idéias iluministas para a democracia, ou as artes navais para as rotas marítimas, ocorre, porém, que a o próprio dinamismo, a velocidade que rege as mudanças e que permite um tom de indeterminismo futuro é a constante fixa do ciberespçao. A Inteligência coletiva como meio comum de informações e desenvolvimento, como o aprendizado a longa distancia por diversas fontes. O desenvolvimento acelerado desprovendo o know-how e a mão de obra pelas tecnologias adaptadas, por causa do mau condicionamentos destas que foram muitas vezes criadas por aqueles que não estão no grupo que será substituído. Provendo um característica cada vez mais exterior as inovações é também um resultado da velocidade das alterações no mundo virtual que mostra assim que sua grandeza é tamanha que dificilmente alguém pode acompanhar todos seus ramos sem estar ligeiramente desatualizado em algum ponto.
Para começar...
O computador e o ingresso para o mundo virtual que ele nos proporciona já faz parte de nossas vidas. Todos os dias, milhares de pessoas estão conectadas, seja para mandar um e-mail, fazer uma pesquisa, POSTAR; seja até mesmo para “orkutear”. Não importa o que nos leva a entrar nesse mundo. Verdade é que nos nossos tempos, não dá para ficar fora ele.
Ainda bem, pois caso contrário, o ciberespaço, quem sabe, nem existiria. Isso porque, sendo um espaço construído coletivamente, através da colaboração e participação, a interação e os fluxos de informação são essenciais para a construção permanente desse espaço.
Mas como ele começou a ser construído? Obviamente, ele não “surgiu do nada”, muito menos de uma grande explosão como universo. Esse espaço onde perdemos horas, e por que não anos, das nossas vidas também tem lá sua história.
Tudo começa com a criação dos primeiros computadores. Sim, aqueles gigantes que ocupavam uma sala inteira e cumpriam atividades de cálculo ou gerenciamento, sendo utlizados apenas por quem entendia muito da área.
Com o passar do tempo e a miniaturização do próprio computador, este passou a ganhar diversas funções e usuários, disparando, a partir dos anos 70, processos econômicos e sociais de grande amplitude.
Depois, essa tecnologia invadiu outros segmentos, como telecomunicações, editoração, cinema e televisão e, no final dos anos 80, início dos anos 90, formou-se a inter-rede, que cresceu de forma exponencial, conectando várias pessoas.
Formou-se, então, o ciberespaço, um novo espaço para comunicação, socialização, organização, transação e, também, um novo mercado da informação e do conhecimento, como esse blog, por exemplo.
Portanto, agradeço a você leitor, por ter lido esse post e por não só fazer parte, como também ajudar na construção desse mundo.
Letícia.
Ainda bem, pois caso contrário, o ciberespaço, quem sabe, nem existiria. Isso porque, sendo um espaço construído coletivamente, através da colaboração e participação, a interação e os fluxos de informação são essenciais para a construção permanente desse espaço.
Mas como ele começou a ser construído? Obviamente, ele não “surgiu do nada”, muito menos de uma grande explosão como universo. Esse espaço onde perdemos horas, e por que não anos, das nossas vidas também tem lá sua história.
Tudo começa com a criação dos primeiros computadores. Sim, aqueles gigantes que ocupavam uma sala inteira e cumpriam atividades de cálculo ou gerenciamento, sendo utlizados apenas por quem entendia muito da área.
Com o passar do tempo e a miniaturização do próprio computador, este passou a ganhar diversas funções e usuários, disparando, a partir dos anos 70, processos econômicos e sociais de grande amplitude.
Depois, essa tecnologia invadiu outros segmentos, como telecomunicações, editoração, cinema e televisão e, no final dos anos 80, início dos anos 90, formou-se a inter-rede, que cresceu de forma exponencial, conectando várias pessoas.
Formou-se, então, o ciberespaço, um novo espaço para comunicação, socialização, organização, transação e, também, um novo mercado da informação e do conhecimento, como esse blog, por exemplo.
Portanto, agradeço a você leitor, por ter lido esse post e por não só fazer parte, como também ajudar na construção desse mundo.
Letícia.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Cibers.. cultura, espaço, comunicação
Este blog tem como finalidade discutir temas relacionados à cibercultura, que englobam a esfera do conhecimento do mundo virtual e suas interações com o mundo físico, bem como suas semelhanças e diferenças.
Além disso, apresentaremos o impacto da comunicação virtual na vida das pessoas, o que mudou a interação da sociedade como um todo, tornando-se um fator chave para a comunicação colaborativa.
Por fim, tentaremos definir, caso existam, quais as fronteiras, limites e barreiras que permeiam esse “mundo místico”, criado pela engenhosidade humana e que se denomina ciberespaço.
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