Você já parou para pensar em quanta coisa pode ser reproduzida no ciberespaço? Certamente, é impossível quantizar. Uma rápida busca na rede e, logo, lá está, pode ser a famosa Mona Lisa de Da Vinci, ou mesmo uma foto qualquer tirada por um desconhecido. Aí vem, então, outra pergunta: se posso ver as obras de pintores famosos, esculturas, ou mesmo lugares na internet, por que vou querer sair de casa para vê-las pessoalmente? O ciberespaço vai acabar com esses hábitos?
Parece contraditório, mas a ascensão do virtual provoca ou incentiva novos hábitos. Por exemplo a virtualização de um museu. Não seria a mesma coisa ver na tela do computador a mesma obra de arte que vemos com suas cores e nuances, ao vivo, num museu. Porém, a multiplicação da reprodução de imagens serviu como atrativo para visitas ao museu.
Ou seja, o ciberespaço pode contribuir para a divulgação, para o incentivo a, inclusive, velhos hábitos. Outro exemplo é a banda Arctic Monkeys, que fez (e faz) grande sucesso graças à disponibilização de suas músicas na rede, feita pelos primeiros fãs. Detalhe que essa banda, a partir daí, começou a lotar shows e ser internacionalmente conhecida. Mais uma vez, apesar de ser possível assistir a banda tocando no computador, isso não impediu os fãs de fazerem questão de lotar os shows.
Além disso, talvez sem essa ferramenta cibernauta, a banda ou levaria muito tempo para ser “descoberta” pelo mundo, ou nem jamais chegaria aonde chegou.
Penso exatamente como foi esboçado na matéria, pois um museu virtual não vai desestimular visitas a ele, por causa da disponibilidade na rede.
ResponderExcluirCreio, que vai estimular a visita ao museu, pois olhando a obra via rede, despertará no apreciador de artes ou leigo, uma curiosidade de como foi construído tal obra.
Este texto expressa o que acontece na minha vida, posso ver virtualmente quantas vezes for um portinari que nunca me proporcionará a satisafaçao que tenho ao vê-lo ao vivo.
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