terça-feira, 12 de maio de 2009

O futuro (ou presente) da comunicação virtual

O YouTube é um website que permite que seus usuários carreguem e
compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de
2005 por três pioneiros do PayPal um famoso site da internet ligado a
gerenciamento de transferência de fundos, e pode ser considerado hoje
o maior meio de comunicação gratuita em massa do mundo;
Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais
caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em
blogs e sites pessoais através de mecanismos desenvolvidos pelo site.
Antes do lançamento do YouTube em 2005, havia poucos métodos simples
disponíveis a usuários normais de computadores que queriam colocar
seus vídeos na Internet. Com sua interface de fácil uso, YouTube
tornou possível a qualquer um que usa computador a postar na Internet
um vídeo que milhões de pessoas poderiam ver em poucos minutos. A
grande variedade de tópicos cobertos pelo YouTube tornou o
compartilhamento de vídeo uma das mais importantes partes da cultura
da Internet.
Um dos primeiros exemplos do impacto social do YouTube foi o sucesso
do vídeo "Bus Uncle" em 2006. O vídeo mostra uma conversa animada
entre um jovem e um homem mais velho em um ônibus de Hong Kong, e foi
largamente discutido nas principais medias. Outro vídeo que recebeu
grande cobertura foi o "guitar", que mostra a performance da música de
Johann Pachelbel, "Pachelbel's Canon", em uma guitarra elétrica. O
nome da pessoa que tocava a música não foi revelado no vídeo, e depois
de receber milhões de visitas o New York Times revelou a identidade do
guitarrista, Jeong-Hyun Lim, um jovem de 23 anos da Coréia do Sul que
gravou a música em seu quarto.
Em março de 2006, cerca de vinte mil novos vídeos foram carregados no
YouTube diariamente. As visualizações diárias são estimadas na casa
dos milhões, já que cerca de trinta milhões de vídeos são vistos
diariamente. O serviço possui vinte empregados, sendo que quatro deles
são estagiários da Universidade de Stanford, contratados como
"censores" para analisar os materiais que os visitantes tenham marcado
como "questionáveis". O escritório do YouTube fica em , na Califórnia.
Naquele escritório, trabalham apenas 67 pessoas, segundo o próprio
YouTube. Qualquer usuário pode visitar o YouTube, pois lá tem diversos
vídeos gratuitos. Tem a opção de contas, mas não é necessário ao
usuário que não quer fazer conta.
A revista norte-americana Time (edição de 13 de novembro de 2006)
elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos,
“criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se
educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista”

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Plágio ou Incentivo?

Você já parou para pensar em quanta coisa pode ser reproduzida no ciberespaço? Certamente, é impossível quantizar. Uma rápida busca na rede e, logo, lá está, pode ser a famosa Mona Lisa de Da Vinci, ou mesmo uma foto qualquer tirada por um desconhecido. Aí vem, então, outra pergunta: se posso ver as obras de pintores famosos, esculturas, ou mesmo lugares na internet, por que vou querer sair de casa para vê-las pessoalmente? O ciberespaço vai acabar com esses hábitos?

Parece contraditório, mas a ascensão do virtual provoca ou incentiva novos hábitos. Por exemplo a virtualização de um museu. Não seria a mesma coisa ver na tela do computador a mesma obra de arte que vemos com suas cores e nuances, ao vivo, num museu. Porém, a multiplicação da reprodução de imagens serviu como atrativo para visitas ao museu.

Ou seja, o ciberespaço pode contribuir para a divulgação, para o incentivo a, inclusive, velhos hábitos. Outro exemplo é a banda Arctic Monkeys, que fez (e faz) grande sucesso graças à disponibilização de suas músicas na rede, feita pelos primeiros fãs. Detalhe que essa banda, a partir daí, começou a lotar shows e ser internacionalmente conhecida. Mais uma vez, apesar de ser possível assistir a banda tocando no computador, isso não impediu os fãs de fazerem questão de lotar os shows.

Além disso, talvez sem essa ferramenta cibernauta, a banda ou levaria muito tempo para ser “descoberta” pelo mundo, ou nem jamais chegaria aonde chegou.

domingo, 12 de abril de 2009

E Falando em Ciberespaço...


Infelizmente, contamos com pouca bibliografia referente à cibercultura e ao ciberespaço.
Então, trago uma boa notícia: li no site da Gazeta Mercantil que hoje, na Livraria Cultura, ocorrerá o lançamento do livro "Ciberespaço - A Luta pelo Conhecimento", da editora Salesiana.
Segundo o site, a obra apresenta a história da internet, cultura hacker, privacidade versus controle e exclusão digital, entre outros temas.
Os autores, Dimas A. Künsch Sérgio e Amadeu da Silveira, estarão presentes para noite de autógrafos e haverá um debate sobre a obra a partir das 19 horas.
Como sabemos disso? Graças ao ciberespaço!

Para maiores informações sobre o livro, acesse o site da editora: http://www.editorasalesiana.com.br/cfdocs/catalogo_interna2.cfm?idlivro=622

segunda-feira, 30 de março de 2009

Árvore de conhecimento dentro do ciberespaço

As árvores de conhecimento vêm sendo um método informatizado para integrar informações de modo que se possa criar uma rede de saber. Essa rede de saber é composta por diversos componentes para a propagação do conhecimento.

As árvores de conhecimento valorizam a rede coletiva, a aprendizagem em um sistema cooperativo e o gerenciamento dos saberes em tempo real.

Esta forma de conhecimento está sendo muito utilizada em diversas empresas, universidades, conjuntos habitacionais e associações na Europa, pois valoriza muito a competência de cada um para a formação de uma grande árvore de conhecimento.

Nesse meio, cada usuário tem a sua competência (saberes teóricos), que é reconhecida pelos outros usuários a partir de um brevê, obtido em um procedimento específico.

Os brevês básicos são fixados no tronco da árvore, enquanto os brevês mais especializados são fixados nas folhas. Deste modo, é criado um sistema fechado com diversas informações.

No Brasil, este processo ainda é novo, uma vez que nem todos têm acesso à tecnologia computador, quanto mais internet.

sábado, 21 de março de 2009

Pharmakon, hã?!

O Pharmakon, segundo Pierre Lévy, vem do grego arcaico e significa veneno e remédio ao mesmo tempo. O que isso tem a ver com esse blog? Muita coisa, eu diria. Começando pela pergunta: o ciberespaço, realmente, está disponível para todos?

Acredito que a maioria, assim como eu, aposta que a resposta binária para essa questão é não. Isso porque a imersão no ciberespaço não depende unicamente da vontade de fazê-lo, mas também da disposição de equipamentos que permitam tal ação.

Logo, é evidente que nem todos tenham acesso, uma vez que o único meio de “adentrar” no ciberespaço é através de um computador e nem todos dispõem dessa máquina.

Então volto ao pharmakon. O ciberespaço amplia possibilidades e formas de interação. Cria um mundo virtual na realidade virtual. Isso é ótimo, podendo ser até mesmo um remédio, caso seja bem explorado e utilizado – como, por exemplo, através da Inteligência coletiva. Entretanto, pode assumir o caráter de veneno caso seja utilizado de má fé, ou por gerar certa exclusão.

Resumindo, o ciberespaço é um remédio para aqueles que podem imergir e interagir nesse mundo virtual em um estalar de dedos, usando-o de boa fé; ao mesmo tempo em que é um veneno nas mãos de quem faz mau uso dele ou para aqueles que são privados de tal experiência.